Reajuste em relação ao valor pago em 2013 é de 6,78%
Desde o início
de 2.014 entrou em vigor o novo salário mínimo nacional, que passou de R$ 678
para R$ 724, um reajuste de 6,78%.
O percentual
está acima da inflação medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo)
que, segundo a projeção mais recente do boletim Focus, divulgada no início da
semana passada pelo Banco Central.
O aumento do
salário mínimo está previsto na Lei Orçamentária Anual de 2014, e foi aprovado
pelo Congresso na semana anterior ao Natal. No dia 23 de dezembro, a presidente
Dilma Rousseff assinou o decreto com o reajuste. Segundo informações do Dieese
(Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), o novo
mínimo injetará R$ 28,4 bilhões na economia brasileira em 2014.
De acordo com
cálculos da entidade, o novo valor permite a compra de 2,23 cestas básicas.
Trata-se da maior relação de poder de compra desde 1979.
O salário mínimo
passou a vigorar no Brasil em 1º de maio de 1940, durante o governo Getúlio
Vargas. A Constituição Federal estabelece que o valor deveria ser suficiente
para suprir as necessidades básicas do trabalhador e de sua família:
alimentação, moradia, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e
Previdência Social.
Imposto
de renda — Também entrou em vigor na quarta-feira, 1, a nova tabela de
Imposto de Renda da Pessoa Física, com correção de 4,5%. Os novos valores
já vão ser deduzidos na folha de pagamento em 2014 e valem para a declaração do
IR de 2015.
Pela nova tabela,
serão dispensados de pagar o imposto os empregados que recebem até 1.787,77
reais – pela tabela antiga, a faixa de isenção ia até 1.710,78 reais. A
alíquota de 7,5% passa a ser aplicada para valores entre 1.787,78 reais e
2.679,29 reais; o desconto de 15% incide sobre a faixa de 2.679,30 reais a
3.572,43 reais; a alíquota de 22,5% passa a valer entre 3.572,44 e 4.463,81
reais; e o desconto máximo, de 27,5%, acima de 4.463,81 reais.
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