EDITORIAL - Indicador para que?
Vivemos
em um momento de grandes mudanças e os indicadores como sempre servem para
direcionarmos nossos trabalhos, qualificando e quantificando determinada
realidade.
Por outro
lado, há real necessidade em se saber interpretar com coerência tais dados, já
que todo passo a partir daí, corremos maior ou menor risco das ações propostas,
principalmente quanto se trata de gerenciamento e gestão pública, já que os
números tem a premissa básica atender a realidade apresentada.
Por outro
lado, quando criados com a finalidade de avaliar desempenho e legitimar
políticas públicas, os indicadores são importantes instrumentos para
disponibilizar informações básicas para a construção de diagnósticos sobre a
realidade social, e, portanto, são criados não apenas para avaliar, mas antes,
para subsidiar e amparar o desenho de determinadas políticas e programas
públicos.
Fica aqui
um questionamento aos que respondem pela atual gestão? Os números apresentados
pelo último IDHM estão servindo para que?
Projetos
como o da cozinha que a princípio seria “piloto” servirá para que, já que há
burburinhos de que mais um espaço educacional no município será transformado em
“piloto”. Até onde sabemos, quando se trata de “piloto”, significa que serão
testados em um determinado período os pós e contras em tal situação, mas nem
bem foi implantado e já se fala em novo “piloto” no município. Acordem caros
senhores, pois é realmente estranho acordar como uma nova ideia ou analisar os
números em poucas semanas e já ir colocando em prática.
Não
podemos nos esquecer de que estão gerenciando algo que é público e talvez seja
por isto que também tenho botado o bedelho aqui neste espaço, já que os números
não estão muito a favor do sistema nem por aqui e ou nas demais esferas governamentais,
conforme vimos nas reportagens em que a cada dia mais e mais professores migram
para outras profissões por falta de condições de trabalho e ou salários. Mas
por aqui ainda não se esbarra neste problema, não é? Já que a equiparação
salarial da maioria da população ainda é bem inferior dos que prestam seus
serviços educacionais e talvez seja este o fator que não os preocupam, não é
mesmo? E os resultados educacionais de
nossos alunos só aparecerão nas próximas décadas. Talvez esteja na hora de muitos
retornarem aos bancos escolares e conhecer um pouco mais sobre “indicadores” e
aqui fica a minha colocação. Indicador para que? A REDAÇÃO
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