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sábado, 7 de setembro de 2013

EDITORIAL - Indicador para que?

EDITORIAL - Indicador para que?
Vivemos em um momento de grandes mudanças e os indicadores como sempre servem para direcionarmos nossos trabalhos, qualificando e quantificando determinada realidade.
Por outro lado, há real necessidade em se saber interpretar com coerência tais dados, já que todo passo a partir daí, corremos maior ou menor risco das ações propostas, principalmente quanto se trata de gerenciamento e gestão pública, já que os números tem a premissa básica atender a realidade apresentada.
Por outro lado, quando criados com a finalidade de avaliar desempenho e legitimar políticas públicas, os indicadores são importantes instrumentos para disponibilizar informações básicas para a construção de diagnósticos sobre a realidade social, e, portanto, são criados não apenas para avaliar, mas antes, para subsidiar e amparar o desenho de determinadas políticas e programas públicos.
Fica aqui um questionamento aos que respondem pela atual gestão? Os números apresentados pelo último IDHM estão servindo para que?
Projetos como o da cozinha que a princípio seria “piloto” servirá para que, já que há burburinhos de que mais um espaço educacional no município será transformado em “piloto”. Até onde sabemos, quando se trata de “piloto”, significa que serão testados em um determinado período os pós e contras em tal situação, mas nem bem foi implantado e já se fala em novo “piloto” no município. Acordem caros senhores, pois é realmente estranho acordar como uma nova ideia ou analisar os números em poucas semanas e já ir colocando em prática.
Não podemos nos esquecer de que estão gerenciando algo que é público e talvez seja por isto que também tenho botado o bedelho aqui neste espaço, já que os números não estão muito a favor do sistema nem por aqui e ou nas demais esferas governamentais, conforme vimos nas reportagens em que a cada dia mais e mais professores migram para outras profissões por falta de condições de trabalho e ou salários. Mas por aqui ainda não se esbarra neste problema, não é? Já que a equiparação salarial da maioria da população ainda é bem inferior dos que prestam seus serviços educacionais e talvez seja este o fator que não os preocupam, não é mesmo?  E os resultados educacionais de nossos alunos só aparecerão nas próximas décadas. Talvez esteja na hora de muitos retornarem aos bancos escolares e conhecer um pouco mais sobre “indicadores” e aqui fica a minha colocação. Indicador para que? A REDAÇÃO



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